A revista Science Translational Medicine publica um novo estudo que mostra como um componente presente em uma erva comumente usada na medicina chinesa tem propriedades anti-inflamatórias. Pesquisadores da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, identificaram esse composto, que pode ser aplicado, entre outras patologias, à doença pulmonar obstrutiva respiratória (DPOC).
Quando alguém tem uma infecção, o corpo envia um tipo de glóbulo branco, neutrófilos, para a área afetada para cuidar da eliminação de patógenos. Portanto, a parte afetada fica vermelha e fica inflamada. Muitas vezes, a inflamação acaba, embora existam doenças nas quais se torne crônica.
O sábio vermelho pode combater esse mal. Especificamente, os pesquisadores testaram em um modelo animal, o peixe-zebra, um composto desta planta, o Tanshinone IIA. O composto em questão eliminou neutrófilos da área que, ao atacar a infecção, acabam causando inflamação. "Esse mecanismo de ação não foi observado anteriormente com nenhum outro anti-inflamatório", diz Sinc Renshaw, pesquisador da Universidade de Sheffield. O fato de já ter sido usado na medicina chinesa reduz o caminho para a obtenção de um medicamento futuro, pois os testes para testar a segurança do composto podem ser salvos. "Isso significa que podemos ter certeza de que não será tóxico para os seres humanos e que é improvável que o efeito anti-inflamatório do composto seja específico para o peixe-zebra", acrescenta Renshaw.
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