16 de Novembro de 2013As flores não cheiram tanto quanto há alguns séculos atrás. É nisso que os cientistas da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, acreditam.
No entanto, as flores hoje cheiram menos, não exatamente porque sua fragrância é menor, mas porque não chega ao nosso nariz da mesma maneira. Seu perfume morre ao longo do caminho. Ou seja, as substâncias aromáticas das flores são muito facilmente ligadas a outros compostos químicos típicos da poluição presente no ar e perdem suas propriedades aromáticas.
De acordo com os cálculos dos cientistas do século XIX, por exemplo, quando o ambiente não estava tão cheio de poluição quanto hoje, as moléculas que produzem o odor das flores viajam da flor no ar cerca de 1.000 ou 1.200 metros para alcançar nosso nariz. No entanto, hoje eles não cobrem meros 300 metros.
O fato de as flores não cheiremem não é tão trivial que não podemos apreciar seu doce aroma se nos afastarmos alguns metros, mas é um distúrbio grave para os insetos. As substâncias aromáticas são aquelas que dizem onde estão as flores. São sinais que os levam à delicadeza preciosa.
Alimentam-se de néctar, precisam viver e isso, acreditam os signatários do estudo, é uma possível explicação para a diminuição de alguns insetos polinizadores, como as abelhas.
E não é só isso, o néctar serve para atrair esses insetos para que eles transportem o pólen (aquele preso no corpo para outra flor e, assim, os ajude a se reproduzir. Assim, a poluição também diminui o número de plantas.
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